Saber entender o porque é que as coisas acontecem e o porquê daquela criança estar a ter aquele comportamento, pode ajudar-nos a resolver certos problemas.

Por exemplo, a Sofia passou a semana a “portar-se mal” na escola e a professora fala com os pais para que este comportamento termine. Nesta situação, perceber o que está por de trás do comportamento da Sofia é o que nos vai dar a resposta para o problema e não a aplicação de castigos, por exemplo. Talvez se a professora falasse com a Sofia e lhe perguntasse o “porquê” talvez chegasse a conclusão de que ela está a sentir falta da empatia e conexão da professora, o que leva a que se “porte mal” para tentar chamar a sua atenção.

Este saber entender, é quase inato nos pais, contudo deixa de acontecer por volta dos 2 anos da criança, pois adquirimos por verdade de que a criança já sabe falar, então já sabe expressar as suas necessidades e desejos.

Mas pais … Isto nem sempre é verdade.

Se um bebé chora e os pais vão ver o que se passa, pois pode ter fome, sono, a fralda suja, entre outros, porque não tentamos entender o “porquê” de um choro atual, ou seja, um “mau comportamento”?