A parentalidade é um processo dinâmico, onde não conseguimos ter caminhos estanques para todos. Temos vindo a falar de que não existe o certo e o errado na parentalidade, e isso deve-se a isso mesmo, o que é certo para mim, pode ser errado para ti, daí o mais importante ser o “melhor” … fazer o melhor que conseguirmos e o melhor que sabemos.

Existem alguns pontos que costumo abordar com os pais quando falamos deste tema, e gostaria de vos deixar aqui também!

1.       Viver as experiências:

Ser mãe e pai, é saber viver as coisas boas e más. As coisas grandes e pequenas. Simplesmente, estar presente em cada momento e aceitar que por vezes, nem tudo vai correr bem e da maneira como desejamos. Se tudo acontece por uma razão (e é algo que acredito muito) porque desejamos tanto alterar as coisas difíceis e fazer de tudo para as evitar? Por muito que tentemos evitar que os pequenos caiam quando estão a correr, é algo que inevitavelmente vai acontecer. Não é deixa-los fazer o que querem! Mas estar lá, conscientes do momento difícil, e apoiar. As frases de “vês, eu disse que ias cair” ou “pronto, já caíste e a culpa é tua” não ajudam em nada… Explicar que cair é algo natural e que vamos estar lá para os ajudar a resolver o problema: ajudar a levantar.

Os momentos difíceis são perfeitos na sua imperfeição, e isso deve ser aceite tal como é. Deste modo vamos ter uma maior capacidade de resolver os problemas, do que se passamos a vida a evitá-los.