No percurso da nossa vida, por vezes, levantam-se circunstâncias que nos desafiam como pais/cuidadores e que causam sofrimento tanto a estes como aos mais pequenos. Estas questões podem revelar-se em qualquer contexto, como na família, na escola, nos relacionamentos, por motivos médicos, envolvendo-nos em questões difíceis de serem geridas ao nível emocional.
A intervenção psicológica é uma das formas de atuação profissional do psicólogo, onde visa a alteração de comportamentos, pensamentos e emoções, de forma a possibilitar um melhor nível de saúde e da qualidade de vida.
Em primeira consulta são apenas recebidos os pais ou cuidadores principais, e em segunda consulta a criança ou jovem. Deste modo pretende-se:
Estabelecer um primeiro contacto com os pais/cuidadores;
Compreender o pedido dos pais/cuidadores em relação à criança;
Realizar uma recolha de dados com informações pertinentes da problemática apresentada e história familiar;
Estabelecer, em segunda consulta, contacto com a criança;
Fornecer um parecer do terapeuta, aos pais, em relação à situação descrita e observada.
Os motivos de consulta podem passar por várias problemáticas, entre as quais os pais/cuidadores devem estar alerta:
Dificuldades de relacionamento e comunicação;
Dificuldades de aprendizagem ou menor rendimento escolar;
Dificuldades no controlo dos impulsos, irritabilidade, frustração e raiva;
Dificuldades no manter da atenção e/ou concentração;
Falta de energia, apatia e no interesse por coisas que antigamente lhe despertavam a atenção;
Presença de sentimentos de tristeza ou crises de choro sem motivo aparente;
Divórcio dos pais;
Morte de um familiar;
Dificuldades de integração;
Abusos físicos ou psicológicos (bullying/ ciberbullying);
Insónias ou terrores noturnos (pesadelos);
Dificuldade no controlo dos esfíncteres.